Octavio
da Cunha Botelho
(Obs: este estudo está disponível em versão mais atualizada em:
http://observadorcriticodasreligioes.wordpress.com/2014/01/02/o-inicio-do-papado-por-um-pescador-analfabeto/)
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Pintura mostrando Jesus entregando a chave do céu a Pedro |
Parece que o primeiro papa alfabetizado, de quem se tem registro, foi Clemente I, que foi bispo em Roma de 91 a 101 e.c., sucedendo o apóstolo Pedro (morto em 64 e.c.), a Lino (68-78 e.c.) e a Anacleto (79-91 e.c.), portanto o quarto papa na sequência sucessória (Kelly, 1988: 05-8). A alfabetização de Clemente I é atestada, pois deixou documentos escritos (cartas e homilias).
O
analfabetismo na Antiguidade
Grande parte do que conhecemos sobre
a Antiguidade é conhecida pela literatura registrada pelos escritores daquela
época. Em vista da quantidade de textos e da beleza de muitos deles, muitos
leitores atuais são levados a pensar que o letramento era um fato comum e
disseminado entre a população antiga. Nada
mais enganoso. Pesquisas apontam que “no mundo antigo, a maioria das pessoas
não sabia ler” (...) e “que aquilo que conhecemos por letramento universal é um
fenômeno moderno que só surgiu com o advento da Revolução Industrial” (...) “até
o período moderno, quase todas as sociedades apresentavam apenas uma pequena
minoria da população capaz de ler e escrever” (Ehrman, 2006: 47). Bart D.
Ehrman continua: “Isto se aplica até mesmo às sociedades antigas que
estimulavam a leitura e a escrita – por exemplo, a Roma dos primeiros séculos
cristãos, ou até mesmo a Grécia do período clássico” (Ehrman, 2006: 47). Em
seguida ele aponta que: “o melhor e mais influente estudo sobre o letramento
nos tempos antigos, feito pelo professor da Universidade de Columbia, William
Harris, indica que nos tempos e lugares mais propícios – por exemplo, Atenas à
altura do período clássico do século V a.e.c. – as taxas de alfabetização
raramente atingiam de 10 a 15% da população. Transpondo os números, isto
significa que, nas melhores condições, de 85 a 90% da população não podia ler
ou escrever. No século I cristão, na época do Império Romano, as taxas de
alfabetização podem ter sido mais irrisórias ainda” (Ehrman, 2006: 47-8). Enfim, a alfabetização, e ainda bem mais a
erudição, eram privilégios de muitos poucos na Antiguidade.
A
precariedade cultural dos primeiros cristãos
Se o índice de analfabetismo era alto, mesmo nos
períodos e nos lugares favoráveis à cultura, tal como indicados acima, imagine
na região da Palestina do século I, tão distante dos grandes centros culturais
da época (Atenas, Roma, Alexandria e Pérgamo, bem como mais distante ainda dos
centros culturais da Índia e da China – o grande centro cultural dos persas,
Persépolis, já tinha sido destruído). Aquela era uma região situada na
periferia cultural do Império Romano. Quando lemos sobre pessoa erudita daquela
região e época, seu saber se restringia ao conhecimento religioso, enquanto que
nos grandes centros culturais já se cultivada e ensinava a erudição filosófica,
científica, artística, literária, poética, teatral, política e retórica.
Portanto, naquela região, o pouco de saber que existia era o equivalente
exclusivo ao saber religioso, enfim, a religião era a única erudição, ou seja,
só existia educação religiosa, pois esta deve ser a razão de não se ter
registro da existência de algum texto (oral ou escrito), que não seja
religioso, naquela época e região.
Que o Cristianismo surgiu e se
desenvolveu nos primeiros anos em comunidades formadas por cristão das classes
culturais mais baixas, está confirmado em alguns dos primeiros documentos.
Inicialmente era uma religião de incultos dirigida para os também incultos, até
que, gradativamente, membros mais instruídos passaram a integrar suas
comunidades. Uma das mais interessantes fontes que constata o baixo nível
cultural dos primeiros cristãos é a obra Contra
Celso (Adversus Celsus), do final
do século II e.c., de autoria de Orígenes, um dos mais importantes teólogos dos
primeiros séculos. Nela Orígenes contesta as críticas de Celso ao Cristianismo,
numa obra perdida denominada A Palavra
Verdadeira. “Uma das imputações era que os cristãos são pessoas ignorantes,
de baixa extração. O que é impressionante é que, em sua réplica, Orígenes não
nega isso” (Ehrman, 2006: 51). Veja as indicações da precariedade cultural dos
cristãos por Celso: “Eis a palavra de ordem deles (os cristãos): para trás quem tem cultura, quem tem sabedoria, quem tem discernimento. (...) Mas se tiver
algum ignorante, insensato, inculto, uma criança, que se aproxime com coragem” (Contra Celso, 3.44 – Ehrman, 2006: 51).
Estes últimos eram os alvos preferidos dos cristãos para a conversão. Em
seguida, ele prossegue dizendo que os cristãos “jamais se aproximam de uma
assembleia de homens prudentes com a audácia de nela revelar seus mistérios.
Mas, logo que percebem a presença de adolescentes, de um bando de escravos, de
um ajuntamento de idiotas, para lá correm a se exibir” (Contra Celso, 3.50 – Ehrman, 2006: 51). Mais adiante aponta os
ofícios braçais exercidos pelos cristãos: “cardadores, sapateiros, pisoeiros”,
ou seja: “pessoas das mais incultas e rudes”. E o silêncio dos cristãos diante
de pessoas cultas: “Diante de mestres cheios de experiência e discernimento não
ousam abrir a boca. Mas é só surpreenderem seus filhos acompanhados de mulheres
incultas e idiotas, que começam a falar coisas estranhas sem consideração com o
pai ou com os preceptores... os outros não passam de impertinentes estúpidos.
Eis aí com que palavras os persuadem” (Contra
Celso, 3.55 – Ehrman, 2006: 51). Sobre esta passagem,
Orígenes contesta que os cristãos “são sábios, mas são sábios no que refere a
deus, não no que refere às coisas do mundo. Em outros termos, ele não nega que
a comunidade cristã seja amplamente constituída de classes de baixa extração,
pouco instruídas” (Ehman, 2006: 51). Concluindo, a única cultura existente
naquela época e naquela região, afastada dos centros culturais, era a cultura
religiosa, de modo que somente os religiosos eram cultos. Bem, como diz um
ditado popular: “numa terra de cegos, quem tem apenas um olho é rei”, podemos
imaginar como deveria ser o deslumbramento dos analfabetos e dos cristãos
incultos diante dos poucos religiosos letrados da época.
Outro exemplo da precariedade cultural dos primeiros cristãos está num texto cristão do século II e.c., o Pastor de Hermas, num episódio quando Hermas afirma não se recordar de todo um livro que lhe foi ditado, então ele pede para fazer uma cópia manuscrita: “Eu o tomei (o livro) e fui para outra parte do campo, onde copiei todo o conjunto, letra por letra, mesmo não sabendo distinguir as sílabas. E, no final, quando completei as letras do livro, ele foi...” (Pastor de Hermas, 5.4 – Ehrman, 2006: 58). Este texto foi muito estimado nos primeiros anos do Cristianismo, tanto que chegou a fazer parte do Novo Testamento em alguns dos primeiros códices cristãos (Ehrman, 2006: 57). O analfabetismo de Hermas é explícito: “copiei todo o conjunto, letra por letra, mesmo não sabendo distinguir as sílabas”, e representa a mais clara menção ao analfabetismo dos primeiros cristãos. Em vista desta precariedade, Bart D. Ehrman afirma que as transcrições dos primeiros manuscritos, por copistas cristãos, estão repletas de erros. Orígenes observou esta deficiência: “As diferenças entre os manuscritos se tornaram gritantes, ou pela negligência de alguns copistas ou pela audácia perversa de outros...” (Contra Celso, 2.27 – Ehrman, 2006: 62). Para solucionar isto, algumas primeiras comunidades cristãs contratavam copistas profissionais para copiarem seus manuscritos, até que copistas cristãos educados e bem treinados gradualmente ingressaram na Igreja. Em suma, estes são exemplos do primitivo ambiente cultural, no qual o Cristianismo surgiu, e da precariedade intelectual dos primeiros adeptos cristãos.
Foto aérea do Vaticano |
Outro exemplo da precariedade cultural dos primeiros cristãos está num texto cristão do século II e.c., o Pastor de Hermas, num episódio quando Hermas afirma não se recordar de todo um livro que lhe foi ditado, então ele pede para fazer uma cópia manuscrita: “Eu o tomei (o livro) e fui para outra parte do campo, onde copiei todo o conjunto, letra por letra, mesmo não sabendo distinguir as sílabas. E, no final, quando completei as letras do livro, ele foi...” (Pastor de Hermas, 5.4 – Ehrman, 2006: 58). Este texto foi muito estimado nos primeiros anos do Cristianismo, tanto que chegou a fazer parte do Novo Testamento em alguns dos primeiros códices cristãos (Ehrman, 2006: 57). O analfabetismo de Hermas é explícito: “copiei todo o conjunto, letra por letra, mesmo não sabendo distinguir as sílabas”, e representa a mais clara menção ao analfabetismo dos primeiros cristãos. Em vista desta precariedade, Bart D. Ehrman afirma que as transcrições dos primeiros manuscritos, por copistas cristãos, estão repletas de erros. Orígenes observou esta deficiência: “As diferenças entre os manuscritos se tornaram gritantes, ou pela negligência de alguns copistas ou pela audácia perversa de outros...” (Contra Celso, 2.27 – Ehrman, 2006: 62). Para solucionar isto, algumas primeiras comunidades cristãs contratavam copistas profissionais para copiarem seus manuscritos, até que copistas cristãos educados e bem treinados gradualmente ingressaram na Igreja. Em suma, estes são exemplos do primitivo ambiente cultural, no qual o Cristianismo surgiu, e da precariedade intelectual dos primeiros adeptos cristãos.
Mais
um exemplo da ignorância dos primeiros compositores de textos cristãos, agora
num texto apócrifo, aparece no trecho final do Evangelho de Pedro, quando este apóstolo estando em Jerusalém
afirma: “Eu, Simão Pedro, de minha parte, e André, meu irmão, pegamos nossas redes
e dirigimo-nos ao mar, indo em nossa companhia Levi, filho de Alfeu, quem o
senhor...” (XIV.60 – Elliott, 1993: 158 e Ehrman, 2003: 34). A ignorância
geográfica do autor deste evangelho é absurda, uma vez que Jerusalém não é
banhada pelo mar, portanto não existe razão para a presença de redes de pesca
naquela cidade.
A
disputa pela liderança entre o apóstolo Pedro e Maria Madalena
Pedro
(morto em 64 e.c.) foi considerado pela Igreja como o príncipe dos apóstolos e o
primeiro papa. Seu nome original era Simon,
português Simão, depois recebeu o nome (talvez apelido) de Pedro (latim: Petrus), que é a forma masculinizada do
substantivo feminino em latim petra
(pedra), do aramaico cephas e do
grego petros. Foi um dos primeiros
seguidores de Jesus e lhe foi concedido o papel de líder e de porta-voz dos
apóstolos conforme o Novo Testamento. Estava presente nos principais eventos na
vida de Jesus segundo os Evangelhos Canônicos (Kelly, 1998: 05). Tanto o evangelho
canônico de Mateus (4.18) como o apócrifo Evangelho
de Pedro (XIV.60) concordam que ele era um pescador. Uma vez que seus atos
são bem conhecidos dos leitores da Bíblia, não é necessária a repetição aqui.
Curiosamente, a literatura apócrifa
de Pedro, recuperada até hoje, é bem mais numerosa que a canônica. Se reunidos
os textos mais completos e os fragmentos, existem os seguintes documentos:
a) Ministério:
- O Evangelho de Pedro (Elliott, 1993:
150-8 e Ehrman, 2003: 31-4)
- A Pregação de Pedro – Kerigma Petrou (Elliott, 1993: 20-3 e Ehrman,
2003: 236-8)
b) Atos:
- Os Atos de Pedro (Elliott, 1993: 390-426
e Ehrman, 2003: 135-54)
- Os Atos de Pedro e dos Doze Apóstolos
(Robinson, 2007: 248-54)
c) Apocalipse:
- O Apocalipse de Pedro (Elliot, 1993:
593-612 e Ehrman, 2003: 280-7)
- O Apocalipse Copta de Pedro (Ehrman,
2003: 78-81 e Robinson, 2007: 319-24)
d) Epistolas:
- A Carta de Pedro a Felipe (Ehrman, 2003:
195-200 e Robinson, 2007: 367-72)
- A Carta de Pedro a Tiago e sua Recepção (Ehrman, 2003: 191-4)
- e A Epistula Petri (Elliott, 1993:
433-9).
Agora, o que precisa ser informado e
também discutido é que a aceitação da liderança de Pedro não era uma
unanimidade nos primeiros anos do Cristianismo, tal como transmite o Novo
Testamento e os relatos dos primeiros padres, conservados pela Igreja Católica.
Após a descoberta dos manuscritos de Nag
Hammadi, sobretudo a do Evangelho de
Maria Madalena, os historiadores foram obrigados a repensar a posição de
Pedro, tanto no tempo do ministério de Jesus, como também nos primeiros anos do
Cristianismo (D’Angelo, 1999: 105-6). Maria Madalena é altamente estimada nos
textos gnósticos, nalgumas passagens chega a aparecer como uma discípula
predileta de Jesus, a qual recebia ensinamentos secretos que eram ocultados dos
outros apóstolos. O Evangelho de Maria
Madalena diz: “Maria disse: O que a vós está oculto eu vos proclamarei” (Ehrman,
2003: 36 e Wilson, 2007: 443). Ela é elogiada em alguns trechos: “Pedro disse a
Maria: irmã, nós sabemos que o Salvador amava a ti mais que todas as mulheres”
(Evangelho de Maria – Ehrman, 2003:
36 e Wilson, 2007: 443) e numa passagem do Pistis
Sophia dos gnósticos: “Jesus, o compassivo, respondeu e disse à Maria:
Maria, tu és abençoada, a quem eu ensinarei todos os mistérios das alturas (...)
tu, cujo coração está elevado ao reino do céu mais que de teus irmãos” (Mead,
1921: 20).
Ela
participa ativamente em alguns diálogos, deixando até transparecer um papel de
liderança. Em razão disto, seu relacionamento com Pedro não parecia ser muito
amistoso. Nas palavras de Karen L. King: “O confronto de Maria e Pedro, uma
sequência também encontrada em O
Evangelho de Tomé, Pistis Sophia e O
Evangelho dos Egípcios, reflete algumas tensões do Cristianismo do século
II. Pedro e André representam as posições ortodoxas que negam a validade da
revelação esotérica e rejeita a autoridade da mulher no ensinamento. O Evangelho de Maria ataca ambas as
posições de frente por meio da figura de Maria Madalena. Ela é a amada do
Salvador, possuidora do conhecimento e do ensinamento superior àquelas da
tradição apostólica pública” (King, 2007: 442). Veja como Pedro discrimina Maria no Evangelho de Tomé: “Simão Pedro disse a
ele (Jesus): Permite que Maria nos deixe, pois as mulheres não são dignas da
vida”. Então a estranha resposta de Jesus: “Jesus disse: eu mesmo devo guiá-la
para fazer dela um homem, para que ela possa se tornar um espírito vivo
semelhante a vós homens. Pois, cada mulher que fizer dela mesma um homem,
entrará no reino do céu” (Ehrman, 2003: 28 e Lambdin, 2007: 125). O diálogo se
transforma em discussão hostil no Evangelho
de Maria, quando Maria fala de alguns ensinamentos secretos que recebeu de
Jesus. Ao terminar seu discurso, André a contesta com as seguintes palavras:
“Eu pelo menos não acredito que o Salvador disse isto. Pois, certamente, esses
ensinamentos são ideias estranhas”. Pedro então entra na coversa e questiona:
“Ele (Jesus) realmente falou com uma mulher sem o nosso conhecimento e não
abertamente conosco? Vamos todos mudar de posição e ouvi-la? Ele preferiu a ela
a nós?” Então Maria responde a Pedro: “Meu irmão Pedro, o que pensas? Tu crês
que eu mesma inventei estas coisas no meu coração, ou que estava mentindo sobre
o Salvador?” Em seguida Levi entra na conversa e acalma o clima (Ehrman, 2003:
37 e Wilson, 2007: 444).
O
analfabetismo do apóstolo Pedro
Imagem de S. Pedro |
Uma
discutida menção do analfabetismo de Pedro aparece na saudação final de sua
Primeira Epístola, 5.12: “Por meio de Silvano, que estimo como um irmão fiel,
vos escrevi resumidamente...”. Intérpretes discutem se na frase “por meio de
Silvano” (Grego: dia siluanou e
Latim: per silvanum) o sentido é de
que a carta foi escrita por Pedro e apenas enviada por Silvano, ou mesmo,
escrita por outro escriba e enviada por Silvano ou, também, foi ditada por
Pedro e redigida por Silvano. Para aqueles que levam em conta a passagem, na
qual ele é mencionado como analfabeto nos Atos dos Apóstolos (4.13), as duas
últimas hipóteses são as mais plausíveis. Para os que não acreditam que Pedro
era analfabeto, o fundamento é a expressão “escrevi” (Grego: egrafa e Latim: scripsi), a qual é entendida referir-se à redação do próprio Pedro.
Acontece que, segundo os historiadores, na Antiguidade, uma vez que o número de
analfabetos era grande, era comum contratar o trabalho de redação de escribas
que, quando estes últimos redigiam as cartas ou comunicados, escreviam como que
se as cartas fossem escritas pelas pessoas que a ditavam, ou seja, os
remetentes. De modo que, assim, parecia que quem tinha escrito a carta era a
pessoa analfabeta, a qual, na verdade, tinha apenas ditado a carta para o
escriba redigir. Agora, a passagem em Atos dos Apóstolos 4.13 é muito explícita
quanto ao analfabetismo de Pedro, somada ao fato de ser um pescador, bem como
aos altos índices de analfabetismo da Antiguidade, maior ainda naquela região
afastada dos grandes centos culturais, são mais favoráveis à conclusão de que Pedro
era analfabeto e que, certamente, teve de ditar a carta para a redação de
Silvano.
Bibliografia
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